A arte de Hans H. Swoboda (década de 80/90)

Primeira ação na extinta rede social Orkut em 2006.


Serão aqui apresentadas algumas das muitas exposições já realizadas pelo artista Hans Hermann Swoboda ao longo de sua trajetória, seguindo uma ordem cronológica veremos como ele já habitou vários espaços pelo município.
Nada mais justo realizar um retrospecto como este, considerando que a obra e a vida de Swoboda foram o pontapé inicial das ações com o São José dos Campos Antigamente.


Acima, Hans Swoboda com uma de suas últimas obras e por sinal, de suas favoritas, pois solicitou que fosse fotografado junto ao quadro, algo incomum. Sem ter conhecimento de tal informação, foi a obra que escolhi quando o sr Michael Swoboda e me deixou livre (e em uma situação dificílima) para escolher a que mais me agradasse em 2014, dentre tantas maravilhas me apaixonei a primeira vista. Minha foto com a obra foi sem a intenção de soar como a foto de Swoboda, pois eu não tinha conhecimento deste registro. Ligações que nunca compreenderemos, bastando vivenciá-las.

Swoboda no espaço da GAA


O grande artista de São José dos Campos estará na GAA, onde há cursos criativos sobre vários tipos de arte. A Galeria Ateliê Aberto encerrou ontem as inscrições para a 1ª Constelação Nacional da Arte. marcada pelo sucesso a constelação terá a oferecer estrelas em nascimento como também estrelas da arte com seu brilho já intenso, como é caso de nosso grande Artista Swoboda.

Swoboda com sua grande sensibilidade foi conhecer e dar a nossa GAA, uma maior acolhida participando com seu trabalho, ele veio a GAA, como um grande artista visita sua nova morada, com curiosidade e admiração pelo projeto que a Galeria Ateliê Aberto tem como meta, que é oferecer um espaço digno onde todos os artistas, conhecidos ou não, tenham para mostrarem seus trabalhos ao povo de São José dos Campos e região, pois a arte nasceu e é criada por todos.

A GAA agradece a você, artista-pai-mestre, você já é uma das nossas estrelas da arte no universo da GAA.

Jornal Valeparaibano 16/08/1986


Arte e visões do futuro


Aos 77 anos, aposentado da Embraer (ele foi um dos pioneiros na fabricação do primeiro Bandeirante), o engenheiro Hans Hermann Swoboda, na tranquilidade da sua casa, no Bairro do Esplanada, em São José dos Campos, transformou-se num dos artistas plásticos de maior renome da cidade, com exposições sempre elogiadas pela crítica e pelo público. Mas ele não esquece a cidade.

Hoje a partir das 20h30m, no Tênis Clube, Swoboda abre sua maior exposição individual já realizada em São José. São 60 trabalhos que mostram seu universo criativo sempre voltado para um futuro cósmico, visionário, onde o que mais impressiona é uma técnica perfeita. que ainda estou produtivo é a minha pintura é além da vontade de criar, também uma necessidade de sobreviver, para alguém que é aposentado”. São palavras de Swoboda, que alguns pintores mais novos de São José chamam de “Mestre”.

Mas ele revela-se mesmo um homem extremamente simples e diz que “dos quadros acho a característica mais eminente, a quantidade de tipos variados. Eu não me limito para um certo tema; faço o que acho bonito ou interessante. E a mesma versatilidade de quem fabricava aviões. Nesse sentido, a qualidade técnica na execução da minha arte é a mesma e tem também a sua origem na engenharia”.

Jornal Valeparaibano 20/11/1987



Chahin e Swoboda estão mostrando seus talentos


A Galeria do Sol, em São José dos Campos, está expondo os trabalhos da artista plástica Arriet Chahin, considerada uma das principais gravadoras do Brasil, que há vinte anos vem desenvolvendo sua arte em metal. Cenas e objetos do cotidiano, como cadeiras, vasos, mesas, além de algumas imagens externas são os temas das gravuras em metal e pinturas feitas por Arriet, que já expos, em 1984, na Bienal Internacional de Gravura, na Polônia.

Nesta mostra, suas pinturas são o resultado de um trabalho com a cor, ao qual Arriet vem se dedicando nos últimos anos. Nas telas, o mesmo tema de algumas gravuras é reproposto, criando um paralelo interessante entre as duas linguagens e suas soluções.

Considerado pela crítica e pelo público como um dos artistas plásticos de maior renome de São José dos Campos, Hans Hermann Swoboda, um aposentado da Embraer, aos 77 anos, está realizando no Tênis Clube, sua maior exposição individual já feita nesta cidade. São 60 trabalhos que mostram planetas distantes e cenas cósmicas retratando um futuro visionário, onde o que mais impressiona é uma técnica perfeita.

Além desta exposição no Tênis, Swoboda também está realizando uma pequena mostra de seus trabalhos no Espaço Cultural da Livraria Brasiliense, na Rua Euclides Miragaia, 177, em São José dos Campos.

Jornal Valeparaibano 06/12/1987


Swoboda na Petrobrás



Sucesso absoluto a recente mostra do artista Swoboda, no saguão da Petrobrás, no Rio de Janeiro. O coronel Ozires, presidente da Petrobrás foi quem teve a feliz ideia de transformar a entrada da sede da Petrobrás, num espaço artístico. Críticos cariocas elogiaram bastante a apurada técnica do nosso artista joseense. A metade da mostra de 60 quadros foi vendida na hora. Merecidamente. O mestre Swoboda é um artista de visão cósmica e técnica requintada. Por isso mesmo, incomoda a alguns grafiteiros que se dizem artistas. Aliás, aproveito a dica, para manifestar minha indignação contra certos modismos de vã guarda (nunca de vanguarda) que dominam hoje as artes plásticas no Vale do Paraíba. Bons artistas, a gente conta nos dedos. O resto é enganação de vã guarda.

Por Dailor Varela, Valeparaibano 1987


A “linguagem espacial” de Swoboda


Até o dia 21 de março você poderá apreciar os trabalhos do artista plástico Hans Swoboda, 77 anos, que vive em São José dos Campos há 30 e trabalhou no projeto do primeiro avião Bandeirante. Desde 1975, o engenheiro dedica-se exclusivamente à arte.

Influenciado pela sua profissão Swoboda cria em seus quadros formas espaciais em uma linguagem própria com equilíbrio e harmonia. Esta exposição, com composições abstratas, pode ser apreciada no Bar Jazz e Jazz, praça São Dimas, 21.

Jornal semanal da Johnson 17/03/1989


Volpi expõe a arte de Swoboda


Um total de 43 quadros e uma escultura do artista plástico Swoboda estão neste mês expostos na Galeria Volpi. É difícil imaginar que um octogenário crie tantas obras modernas e tão diferentes entre si. Mas nos 40 anos de atividades como projetista da aeronáutica foi a versatilidade uma das qualidades essenciais para o seu progresso.

Nos trabalhos de Swoboda a base é o desenho. Ele conta que a “coisa” nasce sempre com o desenho. A pintura é feita em papel Scholler (importado da Alemanha) aplicado em cima do eucatex. Para Swoboda este tipo de papel permite que o desenho seja feito com lápis, onde há riqueza de detalhes. Se usasse tela comum certamente que o lápis deformaria. O aerógrafo é utilizado pelo artista apenas para aperfeiçoar ainda mais a execução da obra, principalmente para fundos dégradé.

Em 1952, Swoboda foi contratado para o Brasil e seu último trabalho no CTA (Centro Técnico Aeroespacial) foi dirigir o projeto dos primeiros aviões Bandeirante, que devido ao sucesso motivou a criação da Embraer. Nascido em Bremen, trabalhou como engenheiro na aeronáutica alemã até o fim da guerra quando foi requisitado para a França como especialista em helicópteros e esteve em Paris por vários anos.

A pintura foi por toda sua vida apenas um hobby, uma vez que esteve muito ocupado com o seu serviço em favor do desenvolvimento da aeronáutica. Somente após a aposentadoria é que a pintura passou a ser sua ocupação exclusiva.

Segundo Swoboda esta exposição é bastante interessante pelo fato de mostrar lado a lado vários de seus estilos, como geometria, neoconcretismo, ficção científica, puro surrealismo e até paisagens. Mas todas as obras são composições livres, onde se pode perceber a procura do equilíbrio e da beleza em formas e cores.

Por Priscila Vidal, em outubro de 1991


Pintura do artista retrata figuras geométricas, espaçonaves e paisagens


Figuras geométricas, imagens surrealistas e espaçonaves habitam as telas do artista plástico alemão Hans Swoboda, 81, há pelo menos 50 anos. Na exposição individual que começa hoje na galeria Volpi, em São José dos Campos, o artista plástico “quebra” a homogeneidade do seu trabalho com algumas telas de paisagens.

A distribuição dos quadros na galeria Volpi divide a exposição em duas. Num canto estão os quadros com paisagens. Mesmo em algumas dessas pinturas, Swoboda imprime imagens geométricas.

A “obsessão” de Hans Swoboda pelas figuras geométricas está ligada a sua formação profissional. Ele é engenheiro aeronáutico e trabalhou como projetista. Swoboda nasceu em Berlim e veio para São José em .1952, trabalhar no projeto do avião Bandeirante. Swoboda atuou nos primeiros projetos desenvolvidos no CTA. Desde que se aposentou, em 75, se dedica à pintura.

HANS SWOBODA – exposição de 40 quadros do artista plástico a partir de hoje, às 20h30, na galeria Volpi (rua Rubião Junior, 84, 2: piso do Shopping Centro), em São José dos Campos. Até o dia 9 de novembro, de segunda a sexta-feira das 9h às 12h e das 13h30 às 18h30. Aos sábados, das 10h às 16h.

Folha de São Paulo, 10/10/1991



Volpi abre hoje mostra do pintor Hans Swoboda


O artista plástico Hans Swoboda abre hoje às 20 horas uma exposição na Galeria Volpi. A mostra inclui 45 quadros onde o autor mescla geometria, neoconcretismo, ficção científica, surrealismo e paisagens. A promoção do evento, que vai até o dia nove de novembro, é da Comissão de Artes Plásticas da Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

A obra de Swoboda se resume em trabalhos diferentes entre si. Ele deu inicio à sua carreira artística depois que se aposentou aos 65 anos. Atualmente com 81, afirma que os quadros que pinta são frutos de um passeio por diversas tendências. “A arte e a evolução estão diretamente ligadas, já que as duas não têm limites”, diz. “A versatilidade me levou à busca pelo desconhecido”, completa.

Até os 54 anos a arte era apenas um hobby na vida de Swoboda. Ele nasceu em Bremen, na Alemanha, onde exercia a profissão de engenheiro projetista. Também trabalhou na França como especialista em helicópteros, estando em Paris por vários anos. Em 1952 o artista plástico veio para o Brasil, sendo contratado pelo Centro Aeroespacial (COCTA). Na época dirigiu o projeto dos primeiros aviões Bandeirante, que motivou a criação da Embraer.

Swoboda diz que a atividade de projetista desencadeou a sua arte. “Esta profissão exige criatividade. Começamos com um papel em branco e temos de produzir algo”, explica. Nos primeiros quadros o artista retratava as paisagens brasileiras. “Fiquei impressionado com a beleza natural do país”, lembra.

Ele conta que como projetista e artista sentia a necessidade de variar a sua obra. Foi assim que resolveu se dedicar ao abstracionismo com efeitos tridimensionais. As cores utilizadas por Swoboda também seguem tonalidades distintas. O resultado disso, segundo ele, é uma experiência que traz formas harmônicas.

Com a base no desenho, a pintura de Swoboda é feita em papel Scholler, que é importado da Alemanha. Depois ele aplica o material em cima do eucatex. Para o artista isso permite o uso do lápis, onde há riquezas de detalhes. “Todo esse cuidado é para enfatizar o equilíbrio dos traços”, conclui.

Jornal Valeparaibano 10/10/1991



Swoboda expõe seu “mundo” geométrico no CTA

O artista plástico e engenheiro aeronáutico aposentado Hans Hermann Swoboda, 84, reúne seus trabalhos mais recentes e monta no CTA (Centro Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos uma exposição com composições baseadas em geometria e efeitos tridimensionais. Os quadros retratam paisagens e desenhos abstratos. A Todas as pinturas são frutos de minha criatividade. Não copio de nenhum lugar, mas me inspiro em algo e vou aperfeiçoando, colocando detalhes que acredito melhorar o quadro”, afirmou Swoboda.

Segundo o artista, a pintura existiu em sua vida como hobby até os 65 anos. “Hoje vivo exclusivamente para pintar. Tenho em torno de mil obras prontas e metade delas foram vendidas. Para cada quadro, perco uma semana só fazendo a composição do desenho com lápis até chegar à perfeição. Acho que esta é uma herança que trago do meu tempo de engenheiro.

Swoboda afirmou que seu trabalho geométrico é resultado de uma experiência que inclui temas como paisagens estilizadas, a flora e a fauna. Ele participa de exposições individuais e coletivas em São Paulo, Rio de Janeiro e Vale do Paraíba.

Para Swoboda, as pessoas da região estão pouco interessadas pela cultura. “Sinto que as pessoas visitam uma exposição e têm como critério o sucesso do artista. Na hora de pagar, a consideração é pelo nome de quem pintou.” Os quadros de Swoboda expostos no CTA estão à venda por preços em torno de US$ 200.

Folha de São Paulo 19/12/1993



Arte de Swoboda no Vila Velha

A partir de hoje o artista plástico Swoboda expõe cerca de 40 quadros no Restaurante Vila VeIha. Para quem pensa que não o conhece, o engano é grande, pelo menos para os moradores de São José dos Campos, pois uma de suas obras foi capa da lista telefônica de 1993.

Durante o período em que exerceu sua profissão de engenheiro e projetista, já pintava, mas só depois que se aposentou pôde dedicar-se livremente ao ato criativo. “Agora sou livre para me dedicar à pintura, antes era apenas um hobby”. confessa o pintor.
A experiência como projetista auxiliou, ele explica: “O projetista, assim como o pintor, começa igualmente com uma folha branca, e o resultado vem do nada. O que os dois precisam é ler criatividade”. Sobre essa criatividade, Swoboda até dá aulas.

O talento de Swoboda é nato, nunca fez cursos de pintura, seu estilo é próximo ao surrealismo, e trabalha a terceira dimensão. Os quadros são composições variadas que vão das paisagens a aeronaves. “Minha obra é muito variada, uma vez ou outra os lemas podem ser parecidos, mas os quadros são muito diferentes, é sempre uma criação”, esclarece Swoboda.

A exposição ficará durante dois meses no Vila Velha, na Praça Cândido Dias Castejon, 27, A entrada é franca para quem quiser prestigiar o trabalho do pintor, mas os quadros também estão à venda, e os preços estão em torno de USS 150,00.

Jornal Valeparaibano 04/03/1994


Arte Fantástica de Hans Swoboda


O espaço sideral, os planetas ainda inexplorados e os seres fantásticos que habitavam o universo do artista plástico Hans Hermann Swoboda estão em exposição até o próximo dia 30 de junho na APVE (Associação dos Pioneiros e Veteranos da Embraer), em São José.
A mostra conta com a curadoria de Wagner Ribeiro, responsável pela página do Facebook “São José dos Campos Antigamente”.

“Conheço a obra de Swoboda desde a década de 1980. Meu primeiro contato, acredito que tenha sido por meio de um painel que existia na entrada do Sesc de São José”, contou Ribeiro. “Eu ficava fascinado. Suas obras me remetiam a livros de ficção científica dos anos 1960”.

De olho na ausência de informações sobre o artista, o pesquisador passou reunir todo material que encontrou sobre Swoboda. Até que conheceu Michael, filho do artista, e, a partir dali foi criado site para a divulgação da obra de Swoboda e, agora, a exposição.

Mas a pintura foi a verdadeira paixão do artista, que se dedicou à ela com afinco. Swoboda participou de numerosas mostras coletivas e exposições individuais, acumulando expressivo número de agraciações.
A APVE fica na al. Cândido Marciano Leite, 88, Vila Betânia. Entrada gratuita.

Jornal O Vale, 08/06/2017


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Wagner Ribeiro – São José dos Campos Antigamente

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